A idéia da destruição do Gallardo foi de seu dono, que estava insatisfeito com os serviços prestados pela representação da Lamborghini no país. Segundo ele, a partir do dia 29 de novembro, o Lamborghini começou a falhar. Logo ele mandou rebocar o carro para a assistência selecionada pela própria montadora.
Quando foi ver o carro, detectou que motor e chassi estavam avariados, algo que não estava quando o veículo foi rebocado. A assistência quis tirar o corpo fora, e a montadora idem. O caso foi parar nas mãos da diretoria de pós-venda da Lamborghini para a região Ásia-Pacífico, mas nada foi resolvido.
Então, para chamar a atenção, seu proprietário retirou o veículo e decidiu destruí-lo em protesto contra o descumprimento dos deveres para com o consumidor. Ele diz que os consumidores chineses estão cada vez mais capazes de adquirir produtos de alto luxo, mas os fabricantes querem apenas explorar o consumidor local.
Segundo ele, elas não trazem para a China o mesmo nível de pós-venda apresentado na Europa, EUA ou Japão, por exemplo. Assim, não ligam a mínima para os direitos dos consumidores chineses, que pagam caro e à vista por seus bens de luxo.
Como você pode ver, algumas marcas querem mesmo é vender, nem que vá de um simples popular barato até um superesportivo de mais de 600 cv. Se você acha que lá o Gallardo é barato, saiba que seu preço varia entre US$529.000 e US$757.000 dependendo da configuração!