da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Luiz Paulo Barreto, afirmou que a crítica da fabricante japonesa de videogames Nintendo sobre a atuação do Brasil na repressão ao comércio de produtos ilegais "chocou" o órgão colegiado --formado por 13 entidades públicas e 7 privadas. Segundo ele, os "ataques" foram feitos de forma "leviana, equivocada e imprecisa".
Conforme noticiado ontem pela Folha, a fabricante do Wii reclamou a autoridades norte-americanas da pirataria no Brasil e pediu medidas para combatê-la. Segundo a Nintendo, no ano passado nenhum produto ilegal da empresa foi apreendido pelos agentes de fronteira no Brasil.
Divulgação
Nintendo reclamou da pirataria no Brasil às autoridades dos EUA; conselho diz que acusações foram feitas de forma "leviana"
"As declarações foram recebidas com surpresa e irritação. Não consigo entender, porque foi muito estranho: uma empresa japonesa reclamar ao governo americano da atuação do Brasil", disse o presidente do conselho, que também é secretário-executivo do Ministério da Justiça.
Segundo ele, no ano passado, 847.334 CDs de games piratas foram apreendidos no Brasil, e o Wii aparece como um dos principais modelos retirados do mercado clandestino. Outros 204.828 games para computador, incluindo os da marca Nintendo, também foram apreendidos.
"Há um reconhecimento internacional sobre o avanço do Brasil no combate à pirataria. Em 2007, o Brasil saiu da "black list" [lista negra] em uma avaliação que é feita pelos EUA dos países. Fomos para a "watch list" [lista de observação]. Só se os ataques da Nintendo forem uma estratégia para voltarmos para a lista negra, mas aí é um tiro no pé porque estão atacando seus próprios parceiros", afirmou Barreto.
Ele acrescentou que a Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software), uma das entidades com assento no conselho, há três anos vem desenvolvendo uma parceria com o governo para a capacitação de funcionários públicos para o combate a produtos piratas. A associação, diz ele, relata que há uma tendência de queda no índice de pirataria no Brasil.
Barreto declarou que, além de medidas repressivas, a pirataria precisa ser combatida com mudanças na estratégia comercial das empresas, que deveriam rever seus preços.
O presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Luiz Paulo Barreto, afirmou que a crítica da fabricante japonesa de videogames Nintendo sobre a atuação do Brasil na repressão ao comércio de produtos ilegais "chocou" o órgão colegiado --formado por 13 entidades públicas e 7 privadas. Segundo ele, os "ataques" foram feitos de forma "leviana, equivocada e imprecisa".
Conforme noticiado ontem pela Folha, a fabricante do Wii reclamou a autoridades norte-americanas da pirataria no Brasil e pediu medidas para combatê-la. Segundo a Nintendo, no ano passado nenhum produto ilegal da empresa foi apreendido pelos agentes de fronteira no Brasil.
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Nintendo reclamou da pirataria no Brasil às autoridades dos EUA; conselho diz que acusações foram feitas de forma "leviana"
"As declarações foram recebidas com surpresa e irritação. Não consigo entender, porque foi muito estranho: uma empresa japonesa reclamar ao governo americano da atuação do Brasil", disse o presidente do conselho, que também é secretário-executivo do Ministério da Justiça.
Segundo ele, no ano passado, 847.334 CDs de games piratas foram apreendidos no Brasil, e o Wii aparece como um dos principais modelos retirados do mercado clandestino. Outros 204.828 games para computador, incluindo os da marca Nintendo, também foram apreendidos.
"Há um reconhecimento internacional sobre o avanço do Brasil no combate à pirataria. Em 2007, o Brasil saiu da "black list" [lista negra] em uma avaliação que é feita pelos EUA dos países. Fomos para a "watch list" [lista de observação]. Só se os ataques da Nintendo forem uma estratégia para voltarmos para a lista negra, mas aí é um tiro no pé porque estão atacando seus próprios parceiros", afirmou Barreto.
Ele acrescentou que a Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software), uma das entidades com assento no conselho, há três anos vem desenvolvendo uma parceria com o governo para a capacitação de funcionários públicos para o combate a produtos piratas. A associação, diz ele, relata que há uma tendência de queda no índice de pirataria no Brasil.
Barreto declarou que, além de medidas repressivas, a pirataria precisa ser combatida com mudanças na estratégia comercial das empresas, que deveriam rever seus preços.