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Leilão do 5G no Brasil pode acontecer em 2020 - governo publica as regras
Diretrizes do leilão incluem levar 4G para locais com pelo menos 600 habitantes
Enquanto alguns dos países mais ricos do mundo estão numa corrida para decidir qual será o primeiro que vai poder se gabar do título de chegar à geração 5G da internet móvel para toda a população, o Brasil ainda nem começou seu leilão da banda da conexão para as empresas começarem a se ajeitar por aqui. Mas, ao que indica uma publicação recente no Diário Oficial da União, o leilão do 5G no Brasil pode enfim sair em 2020 ainda.
No Diário Oficial, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) estabeleceu quais são as regras e diretrizes que as empresas vão ter que seguir para poder operar numa das faixas da banda 5G por aqui no Brasil. Algumas dessas regras são dignas de destaque:
- o incentivo ao compartilhamento de infraestrutura passiva e ativa entre as operadoras, incluindo postes, torres, dutos e condutos;
- compromissos de cobertura com tecnologia 4G ou superior para cidades, vilas, áreas urbanas isoladas e aglomerados rurais com população superior a 600 habitantes;
- compromisso de cobertura de rodovias federais com "banda larga móvel" (no mínimo 3G);
- modelagem que viabilize manutenção ou aumento dos níveis atuais de competição;
- rede de transporte de alta velocidade (backbone) em municípios ainda não atendidos, preferencialmente com fibra óptica;
- prazos para ativação da tecnologia nas faixas licitadas, com liberação do espectro para terceiros interessados caso a prestadora não ative o serviço.
Uma outra questão que foi debatida no informe do MCTIC, assinado pelo ministro Marcos Pontes, foi a questão da interferência do sinal do 5G na TV aberta via satélite. Essa preocupação existe porque o 5G vai operar na banda C nacional, a mesma usada em nossa televisão aberta via satélite.
A solução para mitigar o problema vai ser a instalação de novos filtros LNBF nas parabólicas da população. É estimado que existam 12,5 milhões de antenas parabólicas em nosso país, o que deve somar um gasto de até R$ 455,7 milhões na instalação desses filtros. O leilão do 5G prevê que as empresas interessadas em adquirir a faixa de 3,5GHz da banda terão que arcar com esses valores.
Informações "dos bastidores" da licitação do 5G dizem que o governo está trabalhando para tentar fazer a Anatel realizar este leilão entre setembro e outubro de 2020.
https://mundoconectado.com.br/noticias/v/12300/leilao-do-5g-no-brasil-pode-acontecer-em-2020-governo-publica-as-regras
Diretrizes do leilão incluem levar 4G para locais com pelo menos 600 habitantes
Enquanto alguns dos países mais ricos do mundo estão numa corrida para decidir qual será o primeiro que vai poder se gabar do título de chegar à geração 5G da internet móvel para toda a população, o Brasil ainda nem começou seu leilão da banda da conexão para as empresas começarem a se ajeitar por aqui. Mas, ao que indica uma publicação recente no Diário Oficial da União, o leilão do 5G no Brasil pode enfim sair em 2020 ainda.
No Diário Oficial, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) estabeleceu quais são as regras e diretrizes que as empresas vão ter que seguir para poder operar numa das faixas da banda 5G por aqui no Brasil. Algumas dessas regras são dignas de destaque:
- o incentivo ao compartilhamento de infraestrutura passiva e ativa entre as operadoras, incluindo postes, torres, dutos e condutos;
- compromissos de cobertura com tecnologia 4G ou superior para cidades, vilas, áreas urbanas isoladas e aglomerados rurais com população superior a 600 habitantes;
- compromisso de cobertura de rodovias federais com "banda larga móvel" (no mínimo 3G);
- modelagem que viabilize manutenção ou aumento dos níveis atuais de competição;
- rede de transporte de alta velocidade (backbone) em municípios ainda não atendidos, preferencialmente com fibra óptica;
- prazos para ativação da tecnologia nas faixas licitadas, com liberação do espectro para terceiros interessados caso a prestadora não ative o serviço.
Uma outra questão que foi debatida no informe do MCTIC, assinado pelo ministro Marcos Pontes, foi a questão da interferência do sinal do 5G na TV aberta via satélite. Essa preocupação existe porque o 5G vai operar na banda C nacional, a mesma usada em nossa televisão aberta via satélite.
A solução para mitigar o problema vai ser a instalação de novos filtros LNBF nas parabólicas da população. É estimado que existam 12,5 milhões de antenas parabólicas em nosso país, o que deve somar um gasto de até R$ 455,7 milhões na instalação desses filtros. O leilão do 5G prevê que as empresas interessadas em adquirir a faixa de 3,5GHz da banda terão que arcar com esses valores.
Informações "dos bastidores" da licitação do 5G dizem que o governo está trabalhando para tentar fazer a Anatel realizar este leilão entre setembro e outubro de 2020.
https://mundoconectado.com.br/noticias/v/12300/leilao-do-5g-no-brasil-pode-acontecer-em-2020-governo-publica-as-regras
